sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Kilt, foles, Wallace.... Escócia!


A Escócia (em inglês, Scotland; em gaélico escocês, Alba) ocupa o terço setentrional da ilha da Grã-Bretanha e é uma das nações que integram o Reino Unido. Está localizada ao Norte da Inglaterra; é banhada pelo Mar do Norte a leste, pelo Oceano Atlântico a norte e oeste e pelo Canal do Norte e pelo Mar da Irlanda a sudoeste. Além de parte da Grã-Bretanha, o território escocês inclui mais de 790 ilhas. O mar territorial adjacente no Atlântico Norte e no Mar do Norte contém as maiores reservas de petróleo da União Europeia. A capital Edimburgo é um dos maiores centros financeiros europeus.

bandeira escocesa


O Reino da Escócia foi um Estado independente até 1 de maio de 1707, quando os Atos de União formalizaram uma união política com o Reino da Inglaterra, de modo a criar o Reino Unido da Grã-Bretanha. A Escócia continua a ter Estado e jurisdição separados para fins de direito internacional. O direito e o sistema de ensino escoceses, bem como a Igreja da Escócia, têm permitido a continuação da cultura e da identidade nacional escocesas desde a união.

Escócia no mapa da Grã-Bretanha e Europa

A história escrita da Escócia começa, em linhas gerais, com a ocupação do sul e do centro da Grã-Bretanha pelo Império Romano, território transformado na província romana da Britânia e que equivale atualmente à Inglaterra e ao País de Gales. O norte da ilha, conhecido como Caledônia e habitado pelos pictos, não foi conquistado pelos romanos. Segundo a tradição, o Reino da Escócia foi fundado em 843, quando Kenneth I se tornou rei dos pictos e dos escotos.
A conquista normanda da Inglaterra em 1066 e a ascensão ao trono de Davi I permitiram a introdução do feudalismo na Escócia e um maior relacionamento comercial com a Europa. Ao final do século XIII, diversas famílias normandas e anglo-saxãs haviam recebido terras escocesas. A primeira sessão do Parlamento escocês foi realizada naquele período.

brasão de armas escocês

Uma disputa pelo trono permitiu que Eduardo I da Inglaterra tentasse coroar um fantoche seu como rei da Escócia. A resistência escocesa, liderada por William Wallace e Andrew de Moray e, mais tarde, por Robert Bruce, fez com que este fosse coroado rei da Escócia em março de 1306 e saísse vitorioso na batalha de Bannockburn, contra os ingleses, em 1314. Uma Segunda Guerra de Independência Escocesa eclodiu no período 1332-1357, quando Edward Balliol tentou tomar o poder com o apoio do monarca inglês. O quadro político escocês voltou a estabilizar-se com a emergência da Casa de Stuart nos anos 1370.

Em seguida ao Iluminismo escocês e à Revolução Industrial, a Escócia tornou-se uma das potências comerciais, intelectuais e industriais da Europa. A sua decadência industrial após a Segunda Guerra Mundial foi grave, mas mais recentemente o país tem vivido um renascimento cultural e econômico, em especial nas áreas de serviços financeiros, de eletrônica e de petróleo. Por meio do Scotland Act britânico de 1998, o Parlamento escocês foi reaberto.

A política da Escócia faz parte da ampla política do Reino Unido, sendo a Escócia um dos países constituintes do Reino Unido.
Constitucionalmente, o Reino Unido é de jure um Estado unitário com um parlamento e governo soberano. No entanto, ao abrigo de um regime de devolução (ou home state) aprovou em finais da década de 1990, que em três dos quatro países constituintes dentro do Reino Unido - Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - votaram a favor de um auto-governo limitado, sujeito à autoridade do Parlamento britânico em Westminster, nominalmente na vontade, no sentido de alterar, modificar, ampliar ou suprimir os sistemas nacionais governamentais. Como tal, o parlamento escocês não é, de jure, soberano.
O chefe de Estado na Escócia é a monarca britânica, Elisabeth II (desde 1952).

O Monumento Wallace em homenagem a
William Wallace, herói escocês do século XIII.

A economia da Escócia é baseada no setor de serviços, principalmente de turismo, serviços financeiros, da educação e da pesquisa tecnológica. Edimburgo é um dos principais centros financeiros da Europa. Também se destaca no setor de bebidas, onde produção de uísque é o principal produto.
Edimburgo e Glasgow são as cidades mais industrializadas da Escócia. A evolução da economia escocesa é bastante dependente da evolução da economia de toda a Grã-Bretanha.

O Inglês é a língua oficial da Escócia. Apesar disso, duas outras línguas também são faladas em algumas comunidades: o Scots (que por vezes não é considerado como um idioma separado) e o gaélico escocês.

O Lago Ness é uma das grandes atrações turísticas escocesas, onde existe o mito do Monstro do lago Ness. Desde o início do século os habitantes da região e turistas afirmam ter visto um monstro pré-histórico no fundo desse lago. Muitas expedições foram feitas no local e até hoje nada foi encontrado.

O kilt é um traço marcante da cultura e identidade do país, que surgiu no século XVI, no norte da Escócia. Cada clã ou família tinha um tipo de quadriculado no kilt, que identificava os seus integrantes.


Em 2010, a Mattel se inspira novamente neste traje típico da Idade Média e nos apresenta a segunda versão da Barbie Escocesa:

Kilt à caráter...


...o sapato tem belíssima fivela
remetendo adorno típico medieval...


...com direito a famosa gaita de foles,
típica do povo celta mas plenamente
inserida na cultura escocesa.


Lindos olhos azuis, sobrepostos de blela boina
aveludada e broche que prende a manta à roupa.


Conheça mais sobre a Escócia: www.reino-unido.net/escocia.htm

Thank you for your visite!

8 comentários:

  1. Linda esta doll! Muito linda meeeesmo! Tomara que minha mãe compre (ela coleciona mais DOTW que eu).
    E amei o post sobre a Escócia. A ideia do teu blog é ótima, pois alia o vício à cultura e mostra o quanto a Barbie também pode ser instrutiva.
    Aprendi muitas coisas por causa dela quando era criança (para exemplificar, eu passava matéria no quadrinho negro para elas, copiava toda ela em cada caderninho minúsculo que eu fazia para as Barbies e resolvia todas as questões em cada um... às vezes repetia tudo umas dez vezes... rsrsrsrs).
    Bjus.

    Lizi :)

    www.barbiesdalizi.blogspot.com.br

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    1. Nossa, que legal! Acho muito bacana quando algo tão aparentemente simples, como um brinquedo, pode agregar a criatividade e desenvolvimento de uma criança.
      Bjs, Lizi e obrigado!

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  2. Estava conversando com o André sobre uma ideia de Ken para a série DOTW, como fizeram com o Japão. E ele pensou em um Ken Escocês. Já imaginou: ruivo, seria lindo!
    Uma pena não haver tanto investimento em Ken Collector. Seria bacana ver mais versões dele também na série DOTW.
    Beijo Alê!
    Samira

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    1. Concordo plenamento, Sami!
      Nos anos 1960 foi lançado um Ken trajado de suíço e, em 201o, o japonês. Muito pouco! Existem trajes tipicos masculinos que são estilosos e belíssimos; um Ken escocês seria demais!
      Bjs,

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  3. Ai, eu nem tinha comentado sobre essa linda! Gosto bastante das DOTW, e essa é uma das minhas favoritas. Mas concordo com a Samira: faltam Kens na série. O escocês eu certamente compraria - e imagine o charme de um francês, com camiseta listrada e talvez até um bigodinho!

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    1. Oui! 'Un français' seria 'très chic', não?!
      Ah, e essa eu tenho porque tu me oportunizou; lembra, Roxane?
      Te sou muitíssimo grato!
      Bjs e sdd!

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  4. Adoro as DOWT, acho elas lindas. E a Scotland é uma das mais lindas.

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