quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Vídeo BONECAS DO MUNDO: BRASIL !

 
É difícil descrever o Brasil com apenas uma referência.
 
Desde pampeanos até amazônicos, desde a bossa até o forró, o Brasil
é dos maiores países multi-étnicos no mundo.
 
Confesso que não foi fácil escolher a música pra este vídeo. Pra
chegar até ele, preferi então algo que conversasse com o mundo
onde, ao ouvirem, saberiam: é o Brasil!
 
Escolhi a trilha do longa de animação RIO, de Carlos Saldanha,
que acredito dar um toque bem brasileiro a estas dolls
inspiradas em nossa terra.
 
Divirtam-se! ;)
 
 
 
 
 
Confira algumas destas dolls nos posts relacionados ao Brasil.
 
 
 
Obrigado por sua visita!
(Se arredar os móveis da sala, por favor, coloque-os de volta. - hehehe...)

Do lado de lá dos Andes, temos o Peru!

¡Bienvenidos! Es un placer darle la bienvenida!
 

O Peru, oficialmente República do Peru (em espanhol: República del Perú), está situado na América do Sul e limitado ao norte pelo Equador e pela Colômbia, a leste pelo Brasil e pela Bolívia e ao sul pelo Chile. O seu litoral, a oeste, é banhado pelo Oceano Pacífico.

O território peruano abrigou a civilização de Caral, uma das mais antigas do mundo, que fez parte do Império Inca, considerado o maior Estado da América pré-colombiana. O seu território foi elevado a vice-reinado pelo Império Espanhol, no século XVI.



O Peru é uma república presidencialista democrática dividida em 25 regiões. A sua geografia é variada, exibindo desde planícies áridas da costa do Pacífico, aos picos nevados dos Andes e à floresta amazônica, característica que proporciona a este país diversos recursos naturais.

Bandeira peruana

As principais atividades econômicas incluem a agricultura, a pesca, a exploração mineral e a manufatura de produtos têxteis. Após a sua independência em 1821, o Peru passou por períodos de alternância entre turbulência política e crise fiscal e estabilidade e crescimento econômico.

A população peruana, estimada em 28 milhões, é de origem multiétnica e possui um alto grau de mestiçagem, incluindo ameríndios, europeus, africanos e asiáticos. O idioma oficial é principalmente o espanhol, ainda que um número significativo de peruanos fale o quechua e outras línguas nativas. A mistura de tradições culturais produziu uma diversidade de expressões nas artes, na culinária, na literatura e na música.


Hisria

Os primeiros indícios da presença humana no território peruano datam de aproximadamente 10.560 a.C. A mais antiga sociedade complexa conhecida no Peru e nas Américas, a civilização Caral, floresceu ao longo da costa do Oceano Pacífico entre 3000 e 1800 a.C. Estes desenvolvimentos iniciais foram seguidos de culturas arqueológicas, como Cupisnique, Chavin, Paracas, Mochica, Nazca, Wari e Chimu. No século XV, os Incas emergiram como um poderoso Estado e, no espaço de um século, formaram o maior império da América pré-colombiana. Sociedades andinas foram baseadas na agricultura, utilizando técnicas como a irrigação e terraceamento, pecuária de camelídeos e pesca também eram importantes. A organização era baseada no princípio da reciprocidade e redistribuição porque estas sociedades não tinham nenhuma noção de mercado ou dinheiro.

Nos anos entre 1524 e 1526 a varíola, introduzida a partir do Panamá e antes da conquista espanhola varreu o império inca. A morte do governante inca Huayna Capac, bem como da maioria de sua família, incluindo seu herdeiro, causou a queda da estrutura política inca e contribuiu para a guerra civil entre os irmãos Atahualpa e Huáscar.

Em 1532, um grupo de conquistadores e de nativos americanos liderados por Francisco Pizarro derrotou e capturou o imperador inca Atahualpa. Francisco Pizarro exigiu ouro e prata em troca da libertação do Sapa Inca e, apesar de Francisco Pizarro ter recebido uma sala de ouro e dois quartos seguintes com prata, até ao nível do alcance dos braços de Atahualpa, o líder inca foi executado, Pizarro conquistou o império e impôs o domínio espanhol. Dez anos depois, a Coroa espanhola criou o Vice-Reino do Peru, que incluía todas as suas colônias da América do Sul. Viceroy Francisco de Toledo reorganizou o país na década de 1570 com a mineração como principal atividade econômica e com o trabalho forçado indígena como a sua principal força de trabalho.

O ouro peruano trouxe receitas para a Coroa espanhola e alimentou uma rede complexa de comércio que se estendeu até a Europa e as Filipinas. No entanto, por volta do século XVIII, o declínio da produção de prata e a diversificação econômica muito reduziu a renda real. Em resposta , a Coroa promulgou as Reformas Bourbônicas, uma série de decretos que aumentaram os impostos e dividiram o Vice-Reinado do Peru. A nova legislação provocou a rebelião de Túpac Amaru II e outras revoltas, que foram derrotadas.

No início do século XIX, enquanto a maioria da América do Sul era assolada por guerras de independência, o Peru continuou a ser um reduto monarquista. Como a elite hesitou entre emancipação e lealdade para com a monarquia espanhola, a independência foi obtida apenas após as campanhas militares de José de San Martín e Simón Bolívar. Durante os primeiros anos da República, lutas endêmicas pelo poder entre líderes militares causaram instabilidade política. A identidade nacional foi forjada durante este período, com projetos bolivarianos que afundaram, como a Confederação da América Latina, e uma união com a Bolívia que se mostrou efêmera. Entre 1840 e 1860, o Peru desfrutou de um período de estabilidade sob a presidência de Ramón Castilla através do aumento da receita do Estado com as exportações de guano. No entanto, em 1870, esses recursos foram desperdiçados, o país estava pesadamente endividado e a luta política voltou a aumentar.

Brasão de armas peruano
 

O Peru foi derrotado pelo Chile na Guerra do Pacífico entre 1879-1883, perdendo as províncias de Arica e Tarapacá nos tratados de Ancón e Lima. Durante a ocupação chilena de Lima, autoridades militares chilenas transformaram a Universidad Nacional Mayor de San Marcos e o recém-inaugurado Palacio de la Exposición em quartéis, invadiram as escolas médicas e outras instituições educacionais, saquearam o conteúdo da Biblioteca Nacional de Peru e transportaram milhares de livros (incluindo volumes originais de muitos séculos), além do estoque de capital que foi levado para Santiago do Chile, e uma série de monumentos e obras de arte que decoravam a cidade.

Em 1968, as Forças Armadas, lideradas pelo general Juan Velasco Alvarado, aplicaram um golpe militar contra o presidente Fernando Belaúnde. O novo regime levou a cabo reformas radicais para fomentar o desenvolvimento, mas não obteve apoio generalizado. Em 1975, Velasco foi substituído como presidente pelo general Francisco Morales Bermúdez, que paralisou as reformas e supervisionou o restabelecimento da democracia.

"Plaza" em Arequipa, cidade histórica contruída ao pé da
cordilheira dos Andes, considerada patrimônio cultural
da humanidade pela ONU
 

Durante a década de 1980, o Peru encarou dívida externa, inflação crescente, aumento no tráfico de drogas e violência política maciça. Cerca de 70.000 pessoas morreram durante o conflito entre forças do Estado e os guerrilheiros maoístas do Sendero Luminoso. Com a presidência de Alberto Fujimori (1990-2000), o país começou a se recuperar, no entanto, as acusações de autoritarismo, corrupção e violações dos direitos humanos forçaram sua renúncia após a polêmica eleição de 2000. Desde o fim do regime de Fujimori, o Peru tenta lutar contra a corrupção, enquanto mantém o crescimento econômico; desde 2011, o presidente é o lider do partido nacionalista Ollanta Humala.



Geografia

As planícies costeiras ocidentais (conhecidas como costa) estão separadas das terras baixas orientais cobertas pela selva da bacia do Amazonas (a selva) pelas altas e escarpadas montanhas dos Andes (a sierra). Na fronteira com a Bolívia, situa-se o lago Titicaca, o lago navegável de maior altitude do mundo, a 3.821 metros do nível do mar.



Idiomas

Em 2007, o espanhol era a primeira língua de 83,9% dos peruanos a partir de cinco anos de idade, sendo a principal língua do país. Ele coexiste com várias línguas indígenas, onde a mais importante é o Quechua, falada por 13,2% da população. Outras línguas nativas e estrangeiras são faladas por 2,7% e 0,1% dos peruanos, respectivamente.

O Peru é o país origem da lingua dos Incas, o Quechua, que é falado principalmente na serra. A língua quechua peruana é um pouco diferente à de outros países andinos. O aimará é falado no altiplano peruano. No Peru também se falam outras línguas minoritárias; como quase 100 línguas indígenas que são faladas em áreas remotas e outras línguas que são faladas por imigrantes e seus descendentes. Há comunidades chinesas significativas que falam entre eles o chinês.



Etnias

O Peru é um país multiétnico formado pela combinação de diferentes grupos ao longo de cinco séculos. Ameríndios habitavam o território peruano há vários milênios antes da conquista espanhola no século XVI. Sua população diminuiu de cerca de 9.000.000 em 1520 para cerca de 600 mil em 1620 principalmente por causa de doenças infecciosas, como malária.

Machu Pichu, cidade do tempo do Império Inca
 

O gigantesco Império Inca foi facilmente derrubado por um grupo de pouco mais de duzentos espanhóis, devido à sua estratificação social rígida dominada por uma estreita camada nobre, que foi facilmente substituída por outra, a serviço dos espanhóis. E também pela incapacidade de autodefesa típica de sociedades despóticas. Séculos de rígida disciplina hierárquica criaram na região incaica uma ampla camada de camponeses submissos que, por meio da mita, passaram a se submeter aos colonizadores. Este processo deu origem à população andina e, por consequência, à peruana. Darcy Ribeiro, historiador, divide a população andina nos seguintes seguimentos:
  • Brancos por definição: a pequena camada mestiça das classes média e alta. Apesar de serem predominantemente mestiços de branco com índio, por deterem o poder político e econômico e terem costumes mais europeizados, formam o segmento autodefinido como "branco";
  • Cholos: estrato ladino, predominantemente indígenas do ponto de vista racial, mas culturalmente deculturados e integrados na sociedade devido ao maior processo de espanholização. São geralmente bilíngues, falando o espanhol e alguma língua indígena. Predominam nas cidades e nas fazendas da costa;
  • Índios: predominam no interior do país. Preservam mais elementos da cultura original, embora eles próprios tenham sofrido influências europeias e processos próprios de mudança cultural. Distinguem-se dos cholos pelo seu maior conservadorismo cultural, sua pouca participação na sociedade nacional, sua condição geral de analfabetos e sua maior concentração no meio rural. Falam principalmente línguas indígenas e parte considerável não fala o espanhol;
Índia peruana e sua lhama
  • Outro estrato ladino: diferenciado dos cholos por serem predominantemente monolíngues em espanhol. É constituído por uma camada urbana e um contigente rural. É formado por mestiços fruto da mistura de mulheres indígenas e cholas com descendentes de escravos negros e de imigrantes asiáticos, chineses e japoneses, e também alguns brancos. Como esses grupos foram pouco numerosos e compostos sobretudo por homens, rapidamente passaram a se dissolver na população, mas imprimiram marcas raciais diferenciadoras do elemento indígena, como é o caso dos descendentes mestiços de japoneses.
Em 1994, o Peru assinou e ratificou o direito internacional atual sobre povos indígenas, Convenção sobre os Povos Indígenas e Tribais, 1989. Espanhóis e africanos chegaram em grande número durante o domínio colonial, misturando muito uns com os outros e com os povos indígenas nativos.

Após a independência, houve um gradual imigração europeia da Inglaterra, França, Alemanha, Itália, os Bálcãs e evidentemente da Espanha. O Peru também tem a maior colônia de chineses e a segunda maior comunidade de japoneses depois do Brasil na América do Sul. Os Chineses chegaram na década de 1850 como uma substituição de trabalhadores escravos e desde então se tornaram uma grande influência na sociedade peruana. Pequenos grupos de imigrantes árabes também foram para o país.

De acordo com um estudo genético de DNA autossômico, realizado em 2008, pela Universidade de Brasília (UnB) a composição da população do Peru é a seguinte: 73% de contribuição indígena, 15,10% de contribuição europeia e 11,90% de contribuição africana.



Com inspiração na nativa peruana a Mattel lançou, em 1986, a
primeira Barbie representante da América do Sul, a PERUANA:

 

Com xale sobre os ombros, seu típico chapéu floreado...



... a saia é uma obra à parte, ricamente colorida
como das índias peruanas


 
 De model face Steffy, sua pele levemente amorenada
contribuiu para esta leitura da nativa peruana.
 

MADE IN CHINA by Mattel, 1986.
 
 
Gracias por su visita!
 
 
Pesquisa: ALê Campos
Fonte/conteúdo: rede mundial e arquivos pessoais
Fonte/fotos: rede mundial
Fotos: ALê Campos

sábado, 24 de novembro de 2012

Vídeo POUPÉES DU MONDE: FRANCE !


 
Olá, pessoal!
 
 
Recebi comentários bem legais do vídeo anterior das Barbies de Espanha. Obrigado a todos pelo carinho.
 
 
Agora, fiz outro vídeo mas das bonecas de França embaladas por Dalida, cantora de oriegm egípcia mas que fez carreira na França e se torno uma das maiores cantoras francófonas no mundo.
 
 
Espero que gostem.  ;)
 
 
 

 Merci de votre visite!
 
 


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Do calor do deserto ao Marrocos!


Marrocos, oficialmente Reino de Marrocos, é um país localizado no extremo noroeste da África, fazendo fronteira ao norte pelo Estreito de Gibraltar (por onde faz fronteira com a Espanha e Gibraltar), por Ceuta, pelo mar Mediterrâneo e por Melilla; a leste e a sul pela Argélia; ao sul pela Mauritânia através do Saara Ocidental (território maioritariamente de possessão marroquina) e a oeste pelo Oceano Atlântico.



Rabat é a sede do reino e do governo marroquino. Apesar disso Casablanca, que serviu de inspiração ao filme hollywoodiano de mesmo nome, é a maior cidade do país. Com a história abaixo, entenderemos um pouco mais o história do filme.

 المغرب
(acima, Marrocos em árabe; lê-se al-Maġrib)
 
 
bandeira do Marrocos
 
 
História
 
Marrocos, assim como grande parte do Norte de África, esteve sucessivamente sob o domínio dos fenícios, do Império Romano e do Império Bizantino até à chegada dos árabes. Estes, no séc.VII, trouxeram o Islã e fundaram o reino de Nekor, nas montanhas do Rif.
 
Já no séc.XI, o povo bérbere assumiu o controle da região e governou, não só Marrocos (agregando-lhe reinos vizinhos), mas também a parte sul da península ibérica (Portugal e Espanha), até ao fim do século XII.

Em 1415 Portugal deslumbra-se com o norte da África e empreende a conquista da localidade de Ceuta onde, no século seguinte, a maior parte do litoral marroquino estava nas mãos de portugueses e espanhóis. Ceuta continua sob soberania espanhola até hoje.

Em 1904, na Conferência de Algeciras, a Inglaterra concedeu à França o domínio de Marrocos, cujo sultão tinha contraído uma grande dívida com aquele país da Europa (em troca, a França concordou que o Reino Unido governasse o Egito). Em 1859 a Espanha anexou o Marrocos ao seu território, que durou até quando o sultão marroquino Moulay Abd al-Hafid aceitou em 1912 o estatuto de protetorado francês.

A famosa Legião Estrangeira foi um empreendimento militar francês no norte da África, desde o Marrocos, passando por Argélia, Líbia, Tunísia e chegando ao Egito.

forte da Legião Estrangeira no Marrocos
 

Logo após a Segunda Guerra Mundial, de acordo com a Carta do Atlântico (assinada em 1941 pelo primeiro ministro inglês Winston Churchill, em nome de sua Majestade a Rainha Eisabeth II, e o então presidente estadunidense Franklin Delano Roosevelt), as forças vivas de Marrocos exigiram o regresso do sultão Mohammed V e em 1955 a França, que já se encontrava em abertura com a descolonização da Argélia, concordou com a independência da sua colônia, que foi celebrada dia 2 de Março de 1956.

A mudança do controle francês sobre Marrocos para as mãos do sultão e do Partido Independentista Istiqlãl ocorreu de maneira pacífica.

Em Agosto de 1957, Mohammed V transformou Marrocos em um reino, passando a usar o título de rei.

brasão Real das Armas


Em 1959, o Partido Istiqlãl se dividiu em dois grupos: um, abrangendo a maioria dos elementos do Istiqlãl, conservador e obediente a Mohammed 'Allãl al-Fãsi, apoiante do rei; outro, de carácter republicano e socialista, que adotou o nome de "União Nacional das Forças Populares". Muhammed aproveitou a oportunidade para distanciar a figura do rei dos partidos, elevando-o a um papel arbitral.
Tal manobra política contribuiu decisivamente para o fortalecimento da monarquia, como se verificou no referendo de 1962, já com Mulay Hassan, filho de Mohammed V (falecido em 1961), como rei Hassan II, em que foi aprovada uma constituição de estado monárquico-constitucional.

Um ano após, foram realizadas eleições parlamentares que levaram a conjuntura política a um beco sem saída. Tal facto permitiu a concentração de poderes em Hassan II, como ficou demonstrado na Constituição de 1970, que não sobreviveu a uma tentativa de golpe de Estado, em 1971. Sucedeu-lhe uma outra Constituição em 1972, que só foi implementada efectivamente após outra tentativa de golpe de Estado em Agosto daquele ano.
 
O ano de 1974 marcou o início de uma nova orientação da política de Hassan II, a partir do momento em que Marrocos declarou a sua pretensão sobre o Saara Espanhol, rico em minérios (sobretudo fosfato), pretensão essa que foi concretizada em Novembro de 1975, com o avanço da "Marcha Verde", constituída por 350 000 voluntários desarmados, sobre o protetorado da Espanha, que evitou o conflito e conduziu à assinatura de um acordo em que eram satisfeitas as ambições marroquinas.

Praça central em Rabat

No entanto, muitos têm sido os obstáculos à política marroquina: primeiro, a luta da guerrilha Polisário (Frente Popular para a Libertação de Saguia e do Rio do Ouro), apoiada, tanto pela Argélia, quanto mais tarde, pela Líbia, e que recusou, inclusive, os resultados de um referendo promovido por Hassan II em 1981; segundo, a condenação por parte das ONU; e, terceiro, a criação da República Árabe Saariana Democrática em 1989 (Saara Ocidental), que tem obtido o reconhecimento de um número crescente de países.

Em 1994, o então secretário-geral das Nações Unidas, Boutros Boutros-Ghali, propôs um aprofundamento das negociações com o objectivo de promover um processo de recenseamento eleitoral o mais completo possível, de modo a um futuro referendo ter uma legitimidade aceitável por ambas as partes.

Por último, é de salientar o papel que o Marrocos tem desempenhado no importante processo de paz na Palestina, através de um relacionamento equilibrado entre Hassan II e as partes beligerantes, a Organização de Libertação da Palestina (OLP) e Israel, que permitiu, nomeadamente, o estabelecimento de interesses económicos naqueles países.

Palácio Real de Rabat



No Mundo

Marrocos é uma monarquia constitucional, com um parlamento eleito democraticamente, mas em que o rei é igualmente o chefe do governo. Ao contrário da Espanha, por exemplo, onde o chefe do governo é o primeiro-ministro eleito pelo povo.

Política interna

A aliança de forças políticas que patrocinaram a independência manteve-se no poder até 1958, quando o Istiqlal assumiu o governo. Pouco depois, o partido dividiu-se em duas facções. A ala esquerda, excluída da administração central, venceu as eleições legislativas realizadas em 1960, tornando-se importante força de oposição ao Governo conservador então no poder. Em 1961, com a morte do Rei Mohammed V, subiu ao trono seu filho, Moulay Hassan, que passou a governar com o nome de Hassan II.

Política externa


De pele amorenada do sol, os turbantes, apesar do calor,
são indispensáveis para proteger o corpo das altas temperaturas.
 
 

MADE FOR MATTEL IN INDONESIA.
 
 
شكرا لزيارتك
(Obrigado por sua visita, em árabe)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Espanha em vídeo

Olá, gente!
 
Fiz uns "ensaios" e produzi uns vídeos de minhas coleções.
 
O primeiro foi das DOTW de Espanha! Ao som de ALLEGRIA, do Gipsy KIngs, até a 2013 entrou na brincadeira.
 
Já está publicado no youtube.com mas você já pode ver por aqui.
 
Espero que gostem.
 
 
Opinem, comentem!
 
!Gracias por su visita!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

"Barbie et les différentes langues!"

(Barbie e as várias línguas!)

A coleção DOLLS OF THE WORLD é magnífica!

A retratação das culturas no faz conhecer um pouco mais de cada país ou, até, refletir sobre alguns aspectos curiosos de cada lugar.

Diante de algumas releituras feitas pela Mattel de mesmas culturas, reuni algumas dolls identificando a coleção de acordo com o idioma local. Espero que gostem:



  







Em breve, mais nacionalidades e continentes.


Obrigado pela sua visita!
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

"Terra à vichta!"

´´Brasil,
abre a cortina do passado
tira a mãe preta do cerrado
ouve o encontro do congado
Brasil.... Brasil....´´
 
É muito especial quando nossa cultura e nosso trabalho são reconhecidos fora do nosso país. Como este é um blog brasileiro que trata de cultura mundial, vamos abordar alguns dados e números que talvez nos passam despercebidos no nosso dia a dia.
 
Somos, oficialmente, a República Federativa do Brasil, o maior país da América do Sul e o quinto maior do mundo em área territorial (equivalente a 47% do território sul-americano) e população, com mais de 193 milhões de habitantes (de acordo com o censo 2011). Somos o único país das Américas e o maior do mundo falante de língua portuguesa, além de sermos uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do planeta, resultado da forte imigração vinda de muitos países.

No Brasil estão localizados o maior rio do mundo, o Amazonas, e a maior floresta tropical do mundo, a Amazônia.


 

Delimitado pelo oceano Atlântico a leste, o Brasil tem um litoral de 7.491 km. É limitado a norte pela Venezuela, Guiana, Suriname e pelo departamento ultramarino francês da Guiana Francesa (Amazonas, Amapá e Roraima); a noroeste pela Colômbia (Amazonas); a oeste pela Bolívia e Peru (Acre e Mato Grosso); a sudoeste pela Argentina e Paraguai (Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul) e ao sul pelo Uruguai (sudoeste do Rio Grande do Sul). Os únicos a não fazerem fronteira são Chile e Equador.

Além da área continental, vários arquipélagos fazem parte do territorio brasileiro, como Fernando de Noronha, Atol das Rocas, Arquipélago de São Pedro e São Paulo e Trindade e Martim Vaz.


 
 
 
O Brasil foi descoberto pelos europeus em 1500, por uma expedição portuguesa liderada por Pedro Álvares Cabral que desembarcou na cidade hoje conhecida como Porto Seguro, no estado da Bahia. O território que hoje é chamado de brasileiro, até então habitado por indígenas, a partir daí torna-se uma colônia do império ultramarino português. Em 1815 se torna um reino unido com Portugal. O vínculo colonial foi, de fato, quebrado em 1808, quando a capital do reino foi transferida de Lisboa para o Rio de Janeiro, depois de as tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte invadirem Portugal.


A independência do Brasil, proclamada por Dom Pedro I - o primeiro imperador do Brasil -, se deu em 1822. Inicialmente independente como Império do Brasil, período no qual foi uma monarquia constitucional parlamentarista, o país se tornou uma república em 1889, com um golpe militar chefiado pelo marechal Deodoro da Fonseca - o primeiro presidente do Brasil -, embora a legislatura bicameral, agora chamada de congresso nacional, remonte à ratificação da primeira constituição, em 1824. A sua constituição atual, formulada em 1988, define o Brasil como uma república federativa presidencialista, formada pela união do Distrito Federal, dos 26 estados e dos 5 565 municípios.


Ilustração comemorativa ao Dia da Bandeira,
estampando a atual e as 2 ex-oficiais representações do Brasil.
 


Brasil no mundo

A economia brasileira é a maior da América Latina e do Hemisfério Sul, a sexta maior do mundo por PIB nominal e a sétima maior por paridade do poder de compra (PPC). O Brasil é uma das principais economias com mais rápido crescimento econômico no mundo e as reformas econômicas deram ao país novo reconhecimento internacional, seja em âmbito regional ou global. O país é membro fundador da Organização das Nações Unidas (ONU), G20, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Latina, Organização dos Estados Americanos (OEA), Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), Mercado Comum do Sul (Mercosul) e da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), além de ser um dos países BRIC, associado comercialmente à Russia, India e China.

Bandeiras dos países participantes das
20 maiores economias do mundo.



Brasil?
As raízes etimológicas do termo "Brasil" são de difícil reconstrução. O filólogo Adelino José da Silva Azevedo postulou que se trata de uma palavra de procedência celta (uma lenda que fala de uma "terra de delícias", vista entre nuvens), mas advertiu também que as origens mais remotas do termo poderiam ser encontradas na língua dos antigos fenícios. Na época colonial, cronistas da importância de João de Barros, frei Vicente do Salvador e Pero de Magalhães Gândavo apresentaram explicações concordantes acerca da origem do nome "Brasil". De acordo com eles, o nome "Brasil" é derivado de "pau-brasil", designação dada a um tipo de madeira empregada na tinturaria de tecidos. Na época dos descobrimentos, era comum aos exploradores guardarem cuidadosamente o segredo de tudo quanto achavam ou conquistavam, a fim de explorá-lo vantajosamente, mas não tardou em se espalhar na Europa que haviam descoberto certa "ilha Brasil" no meio do oceano Atlântico, de onde extraíam o pau-brasil (madeira cor de brasa).
 
Antes da oficialização de batismo "Brasil", as novas terras descobertas foram nominadas de: Monte Pascoal (quando os portugueses avistaram terras pela primeira vez), Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Nova Lusitânia, Cabrália, entre outros. Antes, na época da monarquia constitucional, de acordo com a primeira constituição, a constituição imperial brasileira de 1824, era Império do Brasil, e depois, com a proclamação da República brasileira em 1889, o nome foi alterado para Estados Unidos do Brasil. Em 1967, com a primeira constituição da ditadura militar, o Brasil passou a chamar-se República Federativa do Brasil, nome que a constituição federal brasileira de 1988 conserva até hoje.


Aqui, a maior representação da brasilidade mundo à fora: Carmen Miranda interpretando canção composta (e gravada) originalmente por Dorival Caymmi em 1939:
 



Hoje, os nascidos no Brasil são denominados brasileiros, cujo gentílico é registrado em português a partir de 1706 que se referia inicialmente apenas aos que comercializavam pau-brasil. Entretanto, foi apenas em 1824, na primeira constituição brasileira, que o gentílico "brasileiro" passou legalmente a designar as pessoas naturais do Brasil. Há ainda a possibilidade do uso de outros gentílicos como brasiliano, brasílico, brasílio e brasiliense (esse último também atribuído aos habitantes de Brasília) para designar os naturais do Brasil.


Neste outro vídeo temos Paul Simon, ídolo maior da música nos anos 1970, interpretando The Obvious Child, acompanhado do Olodum, numa experiência musical excepecional:


Homenageando o Brasil, a Mattel se inspira na terra onde nosso país
começou a ser desbravado e nos traz essa linda e típica baiana:

 De pele negra, típica da região, e trajada como as baianas
vendedoras de típicos pratos e guloseimas... 
 
 

..como cocada e acarajé, esta boneca foi ricamente reproduzida:
vestido rendado, babados, faixa na cabeça...
Com menos ouro que a baiana romanceada de Caymmi,
esta está à altura da típica baiana frequentadora do
 Pelourinho e a Igreja do Senhor do Bom Fim.
 
 

Nesta nova linha DOTW'2012, onde as dolls são
acompanhadas por animais típicos, esta ao contrário
vem um prato com cocadas.



"Axé!"
 
 
Obrigado pela visita!
 
fonte: wikipedia; arquivo pessoal
arte: rede mundial
fotos: Alê Campos / acervo pessoal