Marrocos, oficialmente Reino de Marrocos, é um país localizado no extremo noroeste da África, fazendo fronteira ao norte pelo Estreito de Gibraltar (por onde faz fronteira com a Espanha e Gibraltar), por Ceuta, pelo mar Mediterrâneo e por Melilla; a leste e a sul pela Argélia; ao sul pela Mauritânia através do Saara Ocidental (território maioritariamente de possessão marroquina) e a oeste pelo Oceano Atlântico.
Rabat é a sede do reino e do governo marroquino. Apesar disso Casablanca, que serviu de inspiração ao filme hollywoodiano de mesmo nome, é a maior cidade do país. Com a história abaixo, entenderemos um pouco mais o história do filme.
المغرب
(acima, Marrocos em árabe; lê-se al-Maġrib)
bandeira do Marrocos
História
Marrocos, assim como grande parte do Norte de África, esteve sucessivamente sob o domínio dos fenícios, do Império Romano e do Império Bizantino até à chegada dos árabes. Estes, no séc.VII, trouxeram o Islã e fundaram o reino de Nekor, nas montanhas do Rif.
Em 1415 Portugal deslumbra-se com o norte da África e empreende a conquista da localidade de Ceuta onde, no século seguinte, a maior parte do litoral marroquino estava nas mãos de portugueses e espanhóis. Ceuta continua sob soberania espanhola até hoje.
Em 1904, na Conferência de Algeciras, a Inglaterra concedeu à França o domínio de Marrocos, cujo sultão tinha contraído uma grande dívida com aquele país da Europa (em troca, a França concordou que o Reino Unido governasse o Egito). Em 1859 a Espanha anexou o Marrocos ao seu território, que durou até quando o sultão marroquino Moulay Abd al-Hafid aceitou em 1912 o estatuto de protetorado francês.
A famosa Legião Estrangeira foi um empreendimento militar francês no norte da África, desde o Marrocos, passando por Argélia, Líbia, Tunísia e chegando ao Egito.
forte da Legião Estrangeira no Marrocos
Logo após a Segunda Guerra Mundial, de acordo com a Carta do Atlântico (assinada em 1941 pelo primeiro ministro inglês Winston Churchill, em nome de sua Majestade a Rainha Eisabeth II, e o então presidente estadunidense Franklin Delano Roosevelt), as forças vivas de Marrocos exigiram o regresso do sultão Mohammed V e em 1955 a França, que já se encontrava em abertura com a descolonização da Argélia, concordou com a independência da sua colônia, que foi celebrada dia 2 de Março de 1956.
A mudança do controle francês sobre Marrocos para as mãos do sultão e do Partido Independentista Istiqlãl ocorreu de maneira pacífica.
Em Agosto de 1957, Mohammed V transformou Marrocos em um reino, passando a usar o título de rei.
brasão Real das Armas
Em 1959, o Partido Istiqlãl se dividiu em dois grupos: um, abrangendo a maioria dos elementos do Istiqlãl, conservador e obediente a Mohammed 'Allãl al-Fãsi, apoiante do rei; outro, de carácter republicano e socialista, que adotou o nome de "União Nacional das Forças Populares". Muhammed aproveitou a oportunidade para distanciar a figura do rei dos partidos, elevando-o a um papel arbitral.
Tal manobra política contribuiu decisivamente para o fortalecimento da monarquia, como se verificou no referendo de 1962, já com Mulay Hassan, filho de Mohammed V (falecido em 1961), como rei Hassan II, em que foi aprovada uma constituição de estado monárquico-constitucional.
Um ano após, foram realizadas eleições parlamentares que levaram a conjuntura política a um beco sem saída. Tal facto permitiu a concentração de poderes em Hassan II, como ficou demonstrado na Constituição de 1970, que não sobreviveu a uma tentativa de golpe de Estado, em 1971. Sucedeu-lhe uma outra Constituição em 1972, que só foi implementada efectivamente após outra tentativa de golpe de Estado em Agosto daquele ano.
Praça central em Rabat
No entanto, muitos têm sido os obstáculos à política marroquina: primeiro, a luta da guerrilha Polisário (Frente Popular para a Libertação de Saguia e do Rio do Ouro), apoiada, tanto pela Argélia, quanto mais tarde, pela Líbia, e que recusou, inclusive, os resultados de um referendo promovido por Hassan II em 1981; segundo, a condenação por parte das ONU; e, terceiro, a criação da República Árabe Saariana Democrática em 1989 (Saara Ocidental), que tem obtido o reconhecimento de um número crescente de países.
Em 1994, o então secretário-geral das Nações Unidas, Boutros Boutros-Ghali, propôs um aprofundamento das negociações com o objectivo de promover um processo de recenseamento eleitoral o mais completo possível, de modo a um futuro referendo ter uma legitimidade aceitável por ambas as partes.
Por último, é de salientar o papel que o Marrocos tem desempenhado no importante processo de paz na Palestina, através de um relacionamento equilibrado entre Hassan II e as partes beligerantes, a Organização de Libertação da Palestina (OLP) e Israel, que permitiu, nomeadamente, o estabelecimento de interesses económicos naqueles países.
Palácio Real de Rabat
No Mundo
Marrocos é uma monarquia constitucional, com um parlamento eleito democraticamente, mas em que o rei é igualmente o chefe do governo. Ao contrário da Espanha, por exemplo, onde o chefe do governo é o primeiro-ministro eleito pelo povo.
Política interna
A aliança de forças políticas que patrocinaram a independência manteve-se no poder até 1958, quando o Istiqlal assumiu o governo. Pouco depois, o partido dividiu-se em duas facções. A ala esquerda, excluída da administração central, venceu as eleições legislativas realizadas em 1960, tornando-se importante força de oposição ao Governo conservador então no poder. Em 1961, com a morte do Rei Mohammed V, subiu ao trono seu filho, Moulay Hassan, que passou a governar com o nome de Hassan II.Política externa
No seu conjunto, a política externa de Marrocos pode ser qualificada de ecumênica, na qual cabem relações, embora frias, com Israel, e bom entendimento com os Estados Unidos, exceto no que diz respeito a diferenças quanto ao Oriente Médio. Além disso, Marrocos vem ampliando o escopo de sua atuação diplomática, mediante a intensificação das relações com a América Latina e o Extremo Oriente – especialmente com a China e Coreia do Sul. o Rei Mohammed VI está pessoalmente empenhado em diversificar e intensificar a presença marroquina no cenário internacional.
Economia
A economia marroquina baseia-se na agricultura, nos serviços, na indústria transformadora e na exploração mineral.
A terra arável abrange oito milhões e meio de hectares e proporciona produções de trigo, milho, cevada, citrinos, cana-de-açúcar e algodão, entre outras. O algodão marroquino é um grande concorrente do algodão egípcio na indústria de camisarias. A exploração mineral centra-se na extração de fosfatos no Saara Ocidental.
As principais produções das indústrias transformadoras são os produtos alimentares, os têxteis, os artigos de couro e os adubos. O turismo constitui uma importante fonte de receitas. Os principais parceiros comerciais de Marrocos são: Portugal, França, Espanha, Estados Unidos e Alemanha.
A terra arável abrange oito milhões e meio de hectares e proporciona produções de trigo, milho, cevada, citrinos, cana-de-açúcar e algodão, entre outras. O algodão marroquino é um grande concorrente do algodão egípcio na indústria de camisarias. A exploração mineral centra-se na extração de fosfatos no Saara Ocidental.
As principais produções das indústrias transformadoras são os produtos alimentares, os têxteis, os artigos de couro e os adubos. O turismo constitui uma importante fonte de receitas. Os principais parceiros comerciais de Marrocos são: Portugal, França, Espanha, Estados Unidos e Alemanha.
Turista em passeio de dromedário
Cultura
Um dos grandes eventos de Marrocos é a ultra-maratona na areia, que é disputada no sul do país. Os competidores percorrem 206 quilómetros em seis etapas, carregando uma mochila com todo o material necessário, mas só podem beber nove litros de água por dia. As tempestades de areia e bolhas nos pés são os maiores obstáculos. Em 1994, o vencedor foi o russo Andrei Derksen, com dezasseis horas e 55 minutos.
Mercado Central
No jantar marroquino, as mesas geralmente não ficam preparadas, pois os pratos são trazidos pouco a pouco. Uma empregada ou um membro mais jovem da família (sempre uma mulher) traz uma bacia de metal com sabão no meio, às vezes feito de esculturas artesanais, e água em volta. Ali se lavam as mãos e, em seguida, uma toalha é oferecida para secá-las. Os marroquinos têm o costume de beber chá verde com hortelã e açúcar antes e depois da refeição. Agradecem a Deus dizendo bismillah. Eles comem primeiramente de um prato comunitário, com a mão direita, o polegar e os dois primeiros dedos. No fim das refeições, agradecem novamente dizendo all hamdu Lillah, que quer dizer: "graças a Deus" e repetem o ritual de lavar as mãos.
E, em 1999, a Mattel buscou inspiração no Marrocos
para o lançamento da Barbie Marroquina:
Trajada tipicamente, devido a forte influência da cultura árabe...
...ela só não usa a tradiconal burca, mas
o vestido longo e o lenço a proteger a cabeça.
De pele amorenada do sol, os turbantes, apesar do calor,
são indispensáveis para proteger o corpo das altas temperaturas.
MADE FOR MATTEL IN INDONESIA.
شكرا لزيارتك
(Obrigado por sua visita, em árabe)
Linda a boneca, Alê! Adorei as covinhas no rosto e também o fashion, assim como os acessórios. Essa mistura de cores - laranja e rosa - ficou linda e viva!
ResponderExcluirParabéns pela aquisição :)
Bjo
Hehehe... tu é rápida, Sami! hehehe
ResponderExcluirObrigado pelo carinho! Eu gostei bastante dela, também!
Agora que eu lembrei: esqueci de fotografar os sapatos dela, são os mesmos lançados na primeira Jasmine do Aladdin/Mattel, de 1992, e reproduzidos nas versões seguintes.
Bj